sábado, 8 de novembro de 2014

VI - A EPIDEMIA EBOLA:
A AÇÃO DO VÍRUS NO CORPO HUMANO

Entenda um pouco sobre a doença considerada por muitos a mais devastadora já descoberta na história da humanidade.



"O mecanismo que o Ebola explora é extremamente insidioso. O vírus ataca o cuidado e o amor, sobrepondo-se às mais profundas e distintivas virtudes humanas".
Benjamin Slate


Um fato curioso ocorreu em setembro de 1976, na Bélgica, quando um pacote chegou ao Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, contendo uma garrafa térmica azul, (como uma usada para guardar café), e um bilhete. Lá, em meio a cubos de gelo derretidos, estavam frascos de sangue (alguns quebrados) que haviam sido transportados em vôo comercial, na bagagem de mão de um dos passageiros, e, que, segundo o recado, teriam sido retirados de uma freira belga infectada por uma doença misteriosa, e tinham sido enviados do Zaire, (hoje República popular do Congo), por um médico também belga que lá estava. Peter Piot, médico, na época com 27 nos, e atuante como microbiologista clínico, e sua equipe, colocaram algumas daquelas células no microscópio eletrônico, e então veio a grande descoberta: O vírus lembrava um verme gigantesco para os padrões, e era semelhante a apenas outro, o Marburg. Tão logo, entretanto, consultaram especializadas, descobriram que estavam diante de algo desconhecido (na foto abaixo, Peter Piot e um membro de sua equipe).

Após serem noticiados da morte da freira, e da contaminação de muitas pessoas, em duas semanas, os pesquisadores voaram para Kinshasa, rumo a uma aldeia na floresta equatorial, de nome Yambuku, sede do surto, onde havia um hospital e uma escola, dirigidos por Belgas de uma antiga missão católica. A equipe logo ligou a epidemia, e o grande número de um grupo de pessoas infectadas (mulheres gestantes entre 18 e 30 anos), ao motivo do surto, e descobriram que o vírus se espalhava, a partir de uma injeção de rotina que as mulheres grávidas recebiam assim que chegavam, (que devido à condição do hospital, usava de seringas reutilizadas), e também por meio da participação em funerais.
Em vista disso, o próximo passo dos pesquisadores foi barrar a transmissão do vírus, colocar pessoas de quarentena e ensinar como enterrar corretamente os que faleciam, e enfim, as medidas tomadas, e o fechamento do hospital, levaram ao fim da Epidemia, que já tinha matado mais de 300 pessoas, e que foi batizada pela equipe, com o nome de um rio: Ebola. Hoje, depois de 38 anos, o mundo está vivendo a pior epidemia de Ebola do mundo, com muitos mortos e países em surto, e, entretanto, as medidas de saúde são as mesmas de 1976 (isolamento, descarte correto de materiais e higiene), e um tratamento ainda é inexistente.
Neste blog, discutidos muitos temas relacionados ao Ebola, como: um breve histórico do início, (hoje visto de forma mais aprofundada), os tipos, os sintomas, as formas de contágio, o estágio da doença, as formas de transmissão, prevenção e tratamento, e por fim, as relações entre a doença e a história e cultura africana. A proposta desta semana é uma pincelada nos princípios bioquímicos da doença, e mais: Entender como a mesma age no corpo humano.

Como o Ebola age

O vírus Ebola, ocorre geralmente nas células, e, segundo uma reportagem do The New York Times, uma gota de sangue de um paciente com essa doença pode conter cerca de 10 bilhões de partículas do vírus. Acima de tudo, ela se desenvolve de forma rápida, lesando os vasos sanguíneos do indivíduo, e provocando uma hemorragia generalizada que leva à falência total dos órgãos, e no fim, à morte.
Entretanto, não é o vírus ebola que mata a pessoa. O mesmo age de uma forma muito mais sutil e inteligente, e, ao invés de atacar o sistema imunológico (como o vírus da AIDS, por exemplo), faz com que o próprio organismo se destrua, tornando as veias frágeis, e seja levado à morte, geralmente, por uma queda na pressão arterial, em decorrência da perda de sangue. Tal fato decorre principalmente do atraso do corpo em detectar a doença, que só o faz quando está em nível avançado (Um pouco mais sobre isso será explicado no próximo item). 
O Ebola também é prodigioso em termos de sobrevivência, e, embora não consiga se espalhar pelo ar, tem facilidade de encontrar vítimas na medida em que conta com um comportamento nobre e fundamental do ser humano, que é a necessidade do toque, e de permanecer próximos aos doentes para lhe dar conforto e carinho, ou mesmo, como foi discutido diversas vezes, no “A bioquímica pegou o Ebola”, o Vírus conta com o fato de o ser humano ser muito ligado à cultura, coisa que leva o povo africano ao risco da contaminação, principalmente no que diz respeito aos ritos funerários.
Segundo afirma Benjamin Slate, professor de Filosofia e Estudos Ambientais da Universidade do Colorado:

"O mecanismo que o Ebola explora é extremamente insidioso. O vírus ataca o cuidado e o amor, sobrepondo-se às mais profundas e distintivas virtudes humanas".





O Ebola por outro lado, que segundo muitos cientistas defendem, chegou até o homem por meio da ingestão da carne de macaco ou morcego, algo que está ligado à cultura africana, ou então por mordidas de animais, é considerado como um vírus burro, como explica Alexandre Barbosa, professor de infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp – Botucatu):

“Durante séculos o ebola deve ter ficado apenas entre os morcegos, infectando-os sem que eles desenvolvam a doença. Esse é o melhor cenário para os vírus, que conseguem sobreviver junto com seu hospedeiro. Quando ele chega a outros animais, como o homem, ele mata rapidamente, porque não está adaptado. Por isso, pode-se dizer que é um vírus ‘burro’: não consegue sobreviver por muito tempo no ser humano”.

Apesar dos fatos citados acima, e de o vírus Ebola ser considerado “burro”, existe a possibilidade de mudanças, e é provável que o mesmo já esteja evoluindo para uma forma mais perigosa, como defende Peter Jahrling, um dos cientistas-chefe do Instituto Nacional de Alergologia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID), que afirmou que a quantidade de partículas de vírus no sangue aumentou, em testes recentes feitos com pacientes da Libéria, fato este, que elevaria as chances de contágio.

Dentro do corpo

O sucesso do Ebola e a sua capacidade mortal dependem do mau funcionamento de uma proteína, e tal fato é muito simples de se entender. No momento em que o organismo percebe um agente patogênico, uma proteína entra em ação e alerta as células saudáveis do corpo sobre o invasor, enviando uma mensagem diretamente ao centro de comando da célula, utilizando-se de uma via de emergência, em vista de preparar a "resistência" do corpo para a batalha contra o mesmo, em que Interferon, também conhecido como interferona, (que é uma produzida pelas células do organismo dos animais vertebrados e alguns invertebrados, e está representada abaixo), terá a finalidade de defender o corpo contra agentes externos, tais como vírus, fungos, células neoplásicas e bactérias, produzindo uma resistência antiviral em células teciduais que não foram infectadas, ligando-se à membrana dessas células, e ativando o gene que codifica as proteínas antivirais. 

Entretanto, isso não acontece com o Ebola, que ‘hackeia’ o sistema de comunicações do organismo ao anexar outra proteína, que torna o mensageiro irreconhecível, e lhe tira a capacidade de entrar nas células, deixando o Ebola livre para agir e se reproduzir, em vista que o sistema imunológico ignora o problema. Desta forma, o Ebola ataca o organismo, circulando rapidamente pelo sangue, colonizando o mesmo, e penetrando em alguns órgãos, (o fígado é um dos primeiros), e células, matando-as por dentro, e rompendo suas membranas, o que coloca mais partículas no sangue. Depois, o Ebola ataca os rins e os pulmões, e os sintomas piores e mais severos aparecem. 




O sistema imunológico começa a agir quando os sintomas já são evidentes, entretanto, seu trabalho é feito de forma descoordenada, já que o Ebola atrapalha a comunicação com as células. Em uma última instância para exterminar o vírus, o organismo começa a destruir a si próprio, provocando as hemorragias. Essa sequência de eventos ocorre devido a uma produção exacerbada de proteínas para combater o vírus, entre elas, o interferon, que, no entanto, começa a ser produzida sem controle, em vista do problema no organismo e acarreta febre alta, acúmulo de fluidos, células mortas e sangramentos.

A realidade do tratamento

Os hospitais africanos estão superlotados e os motivos para a crise do sistema de saúde já foram debatidas na semana passada. O vírus Ebola pode provocar mortalidade de até 90% dos infectados e, segundo o NY Times, boa parte dos que estão com o vírus, simplesmente são enviados de volta para suas casas para morrerem, e, mesmo para os que ficam nos hospitais, não há tratamento nem vacina específica, e a única maneira de manter uma pessoa infectada viva, é lutar contra os sintomas, utilizando-se de injetados fluidos intravenosos para que os órgãos continuem funcionando e a perda ocasionada pela doença seja reposta. Além disso, pode se usar ventiladores pulmonares, ingestão de líquidos, e medicamentos para manter a pressão sanguínea, tratamentos esses, que mesmo aumentando as chances, não garantem a sobrevivência, e além de tudo, são muito caros (Nos EUA um tratamento de um infectado com Ebola chega a custar mil dólares por hora).
A realidade, infelizmente, é que o povo africano está praticamente sozinho nesta luta contra uma doença que fere não só a dignidade humana, debilitando fortemente o corpo e isolando a pessoa completamente do convívio social (caso ocorra o tratamento), mas que ataca também o amor, a compaixão e o apoio dos demais, que, como defendeu a citação do início desta postagem, são as mais profundas e distintas virtudes humanas.



Em breve...
Sobre o Ebola, muitas perguntas podem surgir:
O que é MSF e quais os riscos dos profissionais da saúde que trabalham com o Ebola? É possível a cura total?  Tem Ebola no Brasil? O Ebola seria um grandioso embuste? Qual a relação entre o Ebola e a sociedade Africana?
Esses são alguns dos assuntos que serão trabalhados nas próximas semanas.
Até.

Referências:

<http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/entenda-como-o-ebola-age-no-organismo-e-porque-e-uma-doenca-tao-mortifera/93832> Acesso em 08 de outubro de 2014.





<http://www.infoescola.com/sistema-imunologico/interferon/> Acesso em 08 de outubro de 2014.

9 comentários:

  1. O Ebola é apenas mais um dos vírus emergentes descobertas recentemente. Ganhou notoriedade mundial com o surto da doença ocorrido no Zaire em maio de 1995. O Ebola mata 90% de suas vítimas e a morte ocorre em poucos dias.
    A morte é tão horrorosa que parece roteiro de um filme do gênero terror-ficção: o vírus ataca todos os órgão e tecidos do corpo humano, com exceção dos ossos e alguns músculos. O colágeno, tecido responsável pela unidade da pele e que mantém os órgãos juntos transforma-se numa pasta disforme. A pessoa infectada expele sangue por todos os orifícios do corpo, inclusive pelos olhos e rachaduras expontâneas que surgem na pele. O globo ocular fica cheio de sangue, o que causa cegueira. A hemorragia interna não cessa porque o sangue não coagula. A superfície da língua se desfaz, o revestimento da traquéia e da garganta se desmancha e pode descer para os pulmões. Surgem hemorragias no coração e o músculo fica flácido. O fígado incha, apodrece e se liquefaz. A medula se desfaz aos pedaços. Os rins, repletos de células mortas, deixam de funcionar e a urina se mistura com o sangue. O baço incha e endurece. A pessoa vomita pedaços do intestino com sangue. O vírus destrói o cérebro e a vítima geralmente tem convulsões epilépticas no estágio final da doença.

    http://usuarioweb.infonet.com.br/~biologia/ebola.htm

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  2. Nos últimos meses, as atenções estão voltadas para a epidemia de Ebola na África, que já matou mais de 1.000 pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto como uma emergência de saúde global, autorizando o tratamento de pacientes com a droga não testada ZMapp. Em meio a tudo isso, é de se espantar que o mecanismo específico pelo qual o vírus mata acabou de ser descoberto. Normalmente, nosso corpo produz interferon em resposta a infecções virais, que age como um mensageiro veloz, avisando aos leucócitos para mobilizarem genes e proteínas Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, liderados por Gaya Amarasinghe, descobriram que o vírus Ebola produz uma molécula chamada VP24, que bloqueia o canal através do qual o interferon normalmente atravessa, paralisando a resposta do sistema imune. Com seu mecanismo habitual nocauteado, as células ficam indefesas contra o vírus. O ebola adora não ter que lidar com um sistema imunológico funcional; isso quer dizer que o vírus pode se multiplicar e criar o caos sem nenhuma interferência. A supressão do sistema imunológico antiviral) dá abertura para uma possível tempestade de citocina. Uma tempestade de citocina é, basicamente, uma produção exarcebada de citocinas (a classe de proteínas à qual a interferona pertence), que pode resulta em uma resposta imunológica rápida e potencialmente mortal.
    Fonte: http://motherboard.vice.com/pt_br/read/como-o-virus-do-ebola-mata

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  3. Muito interessante a forma como esse tema foi exposto no blog,e nos alertando sobre o modo como o virus atua no corpo humano.Depois de entrar no corpo, o vírus do ebola entra nas células e se reproduz. Depois ele explode as células e produz essa proteína que causa devastação. A proteína é chamada glicoproteína ebolavirus, e ela se liga às células na parte interna dos vasos sanguíneos. Isso aumenta a permeabilidade dos vasos – o que leva ao vazamento do sangue. O vírus provoca um desarranjo na capacidade do corpo de coagular e engrossar o sangue.
    Mesmo pessoas que não apresentem sintomas de hemorragia terão esse vazamento de sangue dos vasos – o que pode levar ao choque e, eventualmente, à morte.
    O vírus do ebola também é mestre em evadir as defesas naturais do corpo: ele bloqueia os sinais enviados para as células chamadas neutrófilas, as células brancas que têm a responsabilidade de soar o alarme para o sistema imunológico entrar em ação e atacar. Na verdade, o ebola infecta as células imunológicas e as usa para viajar para outras partes do corpo – incluindo o fígado, os rins, o baço e o cérebro. Cada vez que uma das células infectadas pelo ebola explode e seu conteúdo se espalha, o dano e a presença das partículas do vírus ativam moléculas chamadas citoquinas. Num organismo saudável, as citoquinas são responsáveis por provocar uma resposta inflamatória, para que o corpo saiba que está sendo atacado.
    Mas, no caso de um paciente de ebola, a liberação [das citoquinas] é avassaladora, o que causa sintomas parecidos com os da gripe, que são os primeiros sinais do ebola.

    http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/o-que-acontece-quando-uma-pessoa-e-infectada-com-o-ebola

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  4. Como parte de uma resposta rápida, a célula normalmente permite uma "via de acesso de emergência" do STAT1 ao núcleo celular. Normalmente a interferona faz com que o STT1 entre no núcleo da célula, onde ativa os genes para centenas de proteínas que se somam à resposta contra o vírus. Mas, quando a VP24 está junto ao STAT1, não consegue ingressar no núcleo.
    Ao atacar o lugar de enlace das KPNA, que é crucial para o reconhecimento do STAT1 e a transferência ao núcleo, o vírus do ebola desabilita o sinal antiviral celular intrínseco e, com isso, facilita a replicação viral sem impacto no transporte normal de carga celular.

    Muitos defendem que atualmente há uma decadência do contato físico entre pessoas, concretizando o estreitamento das relações pessoais. Nesse sentido, é defendida a ação de tocar, tanto como forma de cuidar como de compartilhar dores. Como reforçado no post, muitas doenças constituem motivos para a resistência das pessoas à ação de tocar.
    Foi uma ótima abordagem ao relacionar a inibição do interferon com os sintomas do ebola.

    FONTE
    http://noticias.r7.com/saude/cientistas-descobrem-como-virus-ebola-afeta-sistema-de-imunologico-13082014

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  5. Como dito, o alvo do vírus é distorcer as ações do sistema imunológico, e com isso iniciar suas consequência deletérias. Nesse sentido, vale ressaltar que o povo das regiões mais atingidas são extremamente vulneráveis ao vírus, pois já possuem o sistema imunológico deficiente devido a desnutrição que assola essa população. Fica tudo mais difícil, pois o vírus que atua desorganizando o sistema de defesa, encontra um corpo já sem defesa.
    Davi, quero até lhe dá uma ideia de uma postagem, pois seria interessante fazer uma relação entre desnutrição e ações do vírus ebola .

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    1. Obrigado pela sugestão. Certamente abordarei este assunto entre as postagens restantes, assim como abordei a relação entre a cultura africana e o Ebola, no meu quinto post, e que foi um tema proposto pela Maira. Até.

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  6. É válido acrescentar também que "Há também evidências de que a glicoproteína [localizada na superfície da membrana do vírus Ebola] é o que realmente mata as células individuais. Inserindo o gene sozinho em células que normalmente revestem os vasos sanguíneos é suficiente para causar a sua morte. A glicoproteína parece matar as células, bloqueando a sua capacidade de colocar novas proteínas na sua superfície. Isso faz com que as células percam o contato com seus vizinhos e morram. (Ele também tem o efeito colateral de limitar a capacidade das células para informar o sistema imune que estão infectadas.)". Assim, com essas informações e outras que vão sendo descobertas, surge a esperança de conseguir uma cura ou vacina para tal doença, e espera-se que entidades médicas e os países desenvolvidos não deixem a África sozinha para combater tal epidemia.
    Fonte:http://arstechnica.com/science/2014/11/understanding-the-ebola-virus/

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  7. O Ebola é um vírus que provoca uma doença violenta e altamente letal. Mas, na verdade, não é o vírus que mata as pessoas infectadas. Ao invés de atacar o sistema imunológico, como o vírus da AIDS, o Ebola age de maneira mais sutil e inteligente, fazendo com que o próprio organismo se destrua. A maior parte das mortes ocorre por queda na pressão arterial resultante da perda de sangue. A reação do sistema imunológico chega a ser tão intensa que torna as veias frágeis, o que provoca as hemorragias e sangramentos pelos poros. Isso ocorre porque o corpo só recebe o "alerta" quando a infecção já se encontra em nível avançado -- segundo uma reportagem do The New York Times, uma gota de sangue de um paciente com Ebola pode conter cerca de 10 bilhões de partículas do vírus. A mesma quantidade de sangue em pacientes com HIV, por exemplo, carrega entre 5 mil e 100 mil partículas de vírus, enquanto em pessoas com Hepatite C não tratadas o volume varia entre 5 milhões e 20 milhões.

    Fonte:

    http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/entenda-como-o-ebola-age-no-organismo-e-porque-e-uma-doenca-tao-mortifera/93832/

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